O calor e a umidade das estações mais quentes do ano podem ser um verdadeiro desafio para quem convive com hidradenite supurativa (HS), uma doença inflamatória crônica da pele. 

A condição afeta cerca de 0,4% da população brasileira, aproximadamente 850 mil pessoas. De difícil diagnóstico – já que alguns pacientes podem levar até 10 anos para receber a identificação correta –, a HS é caracterizada por lesões na pele, frequentemente confundidas com furúnculos, abscessos, acne, cistos e pelos encravado.

Para muitos pacientes, o período mais quente se torna um período desafiador. O aumento da transpiração e o atrito constante nas áreas afetadas – como virilha, axilas, nádegas e mamas – podem desencadear surtos mais graves da doença. Outro fator que pode dificultar é a escolha da vestimenta. Roupas justas podem agravar o quadro, enquanto roupas mais confortáveis podem não oferecer a proteção necessária contra o calor e o suor.

para falar sobre o tema, temos a dermatologista Dra. Juliana Nakano, que conta que meses mais quentes do ano exigem atenção especial para aqueles que vivem com HS e que, além da necessidade de tratamento adequado, cuidados adicionais no dia a dia são essenciais para uma melhor qualidade de vida. 

O calor e a umidade das estações mais quentes do ano podem ser um verdadeiro desafio para quem convive com hidradenite supurativa (HS), uma doença inflamatória crônica da pele. A condição afeta cerca de 0,4% da população brasileira, aproximadamente 850 mil pessoa. 

De difícil diagnóstico – já que alguns pacientes podem levar até 10 anos para receber a identificação correta –, a HS é caracterizada por lesões na pele, frequentemente confundidas com furúnculos, abscessos, acne, cistos e pelos encravado.

Para muitos pacientes, o período mais quente se torna um período desafiador. O aumento da transpiração e o atrito constante nas áreas afetadas – como virilha, axilas, nádegas e mamas – podem desencadear surtos mais graves da doença. Outro fator que pode dificultar é a escolha da vestimenta. Roupas justas podem agravar o quadro, enquanto roupas mais confortáveis podem não oferecer a proteção necessária contra o calor e o suor,

Para falar sobre o tema, temos a dermatologista Dra. Juliana Nakano, que conta que meses mais quentes do ano exigem atenção especial para aqueles que vivem com HS e que, além da necessidade de tratamento adequado, cuidados adicionais no dia a dia são essenciais para uma melhor qualidade de vida.

Por isso, gostaria de trazer a história de uma paciente que representa a dificuldade do diagnóstico e como é lidar com a doença no calor. Abaixo deixo sua história de forma anônima. Mas, com o seu interesse em produzir a pauta, liberaremos os dados dela e podemos agendar uma entrevista:

MV é uma paciente, do sexo feminino, que começou com os primeiros sintomas muitos anos atrás. Inicialmente, acreditou que as lesões eram consequência do uso das roupas do balé. Sem um diagnóstico preciso, ela passou anos enfrentando crises dolorosas e sendo tratada erroneamente para furúnculos e acne. Somente anos depois, após intensa busca por informações na internet e redes sociais, descobriu que tinha HS.

IBGE, 2024. Disponível em https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/.