Dados do Ministério da Previdência Social apontam que, em 2024, o Brasil teve o maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos.
Com um recorte de gênero, o levantamento mostrou ainda que, entre os trabalhadores afastados, a maioria são mulheres (64%). Elas tiveram um número de afastamentos 76,25% maior do que o dos homens e, ao mesmo tempo, receberam um valor de benefício menor (R$ 1.977,35) do que eles (R$ 2.131,04) durante o período de afastamento (por conta da disparidade na média salarial). Além disso, passaram menos tempo afastadas (92 dias, contra 105 deles).
Para aumentar a responsabilização dos gestores, o governo anunciou a revisão da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que estabelece as diretrizes de saúde no ambiente de trabalho. Com as mudanças, que entrarão em vigor no mês de maio, o Ministério do Trabalho passa a monitorar os riscos psicossociais na gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Caso sejam identificadas irregularidades, as empresas poderão ser penalizadas com multas.
Tenho à disposição para entrevistas uma fonte especialista da área de Pessoas e Cultura/RH. O profissional pode falar sobre o impacto da crise de saúde mental no trabalho, explicar a NR-1 e como as empresas podem mudar esse cenário para preservar o bem-estar dos colaboradores, além de abordar o recorte de gênero, neste Mês das Mulheres.
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