Os dados são da prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB)
Pelo menos 5.000 crianças da capital paulista sofreram algum tipo de violência doméstica durante a quarentena imposta pela pandemia da Covid-19. Os dados são da prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB).
O número, segundo Berenice Maria Giannella, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, foi contabilizado pela Secretaria Municipal da Saúde por meio de atendimentos em unidades de saúde ou hospitais desde março, quando foi implantada a quarentena no estado de São Paulo e as escolas tiveram de ser fechadas, mantendo as crianças mais tempo em casa.
As escolas começaram a ser reabertas na capital no início do mês para algumas atividades. A volta às aulas ocorre apenas no próximo dia 3 de novembro, mas apenas para o ensino médio, ou seja, para adolescentes.
"Quando envolve a suspeita de violência, o atendimento deve ser notificado à [Secretaria de] Saúde", afirma Maria Giannella.
Segundo a secretária, os casos de maus-tratos contra crianças identificados na cidade envolvem tanto agressões físicas quanto psicológicas.
"A gente suspeitava que isso pudesse acontecer durante a pandemia, porque a maior parte da violência contra criança e adolescente, no Brasil, é praticada dentro da família", diz ela, que também cita o aumento de violência contra mulheres.
Para tentar minimizar o problema, uma das alternativas foi a reabertura dos CCAs (Centro Criança e Adolescentes), administrados pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, e que estavam fechados por causa da pandemia.
com informações da Folha de Ribeirão Preto
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