Ariadna Neves |
Além de serem gratuitas e de aproximar a marca com o público, os canais sociais trazem funções que auxiliam as vendas. Estas funções é que estão proporcionando uma espécie de fôlego para quem precisou fechar as portas. Várias empresas, grandes e pequenas, têm intensificado a frequência de postagens, divulgado com mais intensidade e aproveitado as funções status, stories e ao vivo.
Como exemplo, umas das maiores empresas de comércio varejista brasileiro, proprietária de duas grandes marcas, atenta ao perfil do seu consumidor, conseguiu fazer com que 20% das vendas no mês de abril fossem geradas por meio do Whatsapp. A empresa buscou entender o público e, de forma simples, foi capaz de enfrentar a crise com inovação.
De fato, o momento pede mudança e uma nova visão para os negócios. As redes sociais estão estimulando o conhecimento e a capacidade do empresariado em inovar e, se bem exploradas, trazem oportunidades e geram ânimo ao mercado. Além do mais, o Brasil é o país que mais realiza compras pelos canais sociais de acordo com uma pesquisa realizada pela ECommerce – em 2019, 43% dos consumidores brasileiros compraram via rede social, enquanto a média global foi de 30%. Outro levantamento recente, dessa vez realizado pelo Centro Regional de Estudos para a Sociedade da Informação, mostra que 78% das empresas pesquisadas já estão na web, no entanto, pouco mais da metade (57%) realizam vendas online.
Os números apenas demonstram o potencial das oportunidades de mercado e que empresas que ainda não utilizam plataformas sociais em suas estratégias, estão desperdiçando chances reais de gerar fidelidade e, claro, de fechar novos negócios.
Ariadna Neves é professora no MBA em Gestão de Marketing do IBMEC Brasília. É mestranda em Governança, Tecnologia e Inovação, atua no mercado de Comunicação Digital há 10 anos.
Por Ariadna Neves
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