A produção e a qualidade dos espermatozoides podem ser afetadas diretamente por alterações hormonais, varicocele, processos infecciosos ou inflamatórios. “Os hábitos de vida e os fatores ambientais também são grandes responsáveis pela saúde reprodutiva”, ressalta o médico Jean Pierre Barguil Brasileiro.
O tabagismo é um dos vilões da fertilidade e causa danos na quantidade e qualidade dos gametas masculinos. O uso regular de álcool e drogas também pode comprometer a fertilidade do homem. Consumidas cada vez mais precocemente, essas substâncias podem gerar alterações hormonais que afetam a qualidade e a quantidade dos espermatozoides. Outro risco é o uso de anabolizantes.
O seu uso pode desencadear distúrbio hormonal capaz de afetar a produção de testosterona e diminuição da produção de sêmen. Além disso, o uso frequente de anabolizantes por jovens que frequentam academias em busca de aumentar a massa muscular pode causar disfunção erétil e atrofia dos testículos.
A obesidade reduz o nível de testosterona e aumenta o de estradiol, prejudicando a produção de sêmen.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) são causas frequentes de infertilidade. “O sexo seguro é uma forma de evitar essas doenças e preservar a saúde reprodutiva”, orienta Vinicius Medina Lopes. A exposição a fatores ambientais (poluição, agentes químicos, solventes, pesticidas e alguns metais pesados) também é prejudicial à fertilidade.
Evitar o consumo abusivo de bebidas alcoólicas, não fumar, não usar drogas, exercitar-se, ter uma alimentação saudável, manter-se no peso adequado e dormir bem são alguns hábitos que ajudam a preservar a fertilidade masculina.
Informações: Instituto Verhum
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