Os nomes das 15 vítimas de feminicídio no DF este ano foram lidos um a um, enquanto, em coro, as mulheres respondiam "presente"
No dia em que a Lei Maria da Penha completa 13 anos, mulheres se unem em passeata contra o feminicídio. Com faixas de protesto, elas se se encontraram na Avenida Comercial de Taguatinga, na manhã desta quarta-feira (7/8), para alertar sobre a necessidade de se combater à violência contra mulher. O evento é promovido pelo projeto
Mulheres Feminicídio Não.
Em um dos atos, os nomes das 15 vítimas de feminicídio no DF este ano eram lidos um a um, enquanto, em coro, as mulheres respondiam "presente". Os nomes foram pronunciados no trio elétrico, enquanto as mulheres, e alguns homens, caminhavam e faziam barulho com apitos. O objetivo é combater o feminicidio e conscientizar a população a denunciar ainda nos primeiros sinais de violência.
Lúcia Erineta, moradora de Taguatinga e idealizadora do projeto Mulheres Feminicidio Não, foi vítima de violência e, hoje, luta para que outras mulheres não passem pela mesma agressão. "Eu sofri tentativa de feminicidio nos meus dois casamentos. Tenho deficiência na audição, devido à violência doméstica. Então, estamos aqui, no dia da Lei Maria da Penha, para lutar contra isso. E queremos repetir essa ação todo ano”, destaca.
O evento segue até às 13h, com uma ação social na CNB 3. Entre os serviços oferecidos, haverá o atendimento do ônibus da Secretaria da Mulher, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), de clinicas e faculdades, além de atração musical.
Elas no alvo
A violência contra a mulher é o tema da série Elas no alvo, divulgada pelo Correio entre domingo (4/8) e hoje (7/8). Depoimentos de vítimas, entrevistas com especialistas, números que escancaram a gravidade do problema que precisa ser encarado de frente por todos.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br
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