Envelhecer não tem que ser sinónimo de menos sexo. Apesar de se recomendar prudência e cuidado ao experimentar aquelas posições mais acrobáticas...
Só porque já não está na mesma idade do que aqueles que vê em encontros escaldantes nas telenovelas ou nas séries de televisão, não significa que já não tenha desejo sexual e que vá viver uma vida solitária e sem prazer.
As pessoas mais velhas também praticam sexo. E recomenda-se. Mais ainda, segundo um estudo promovido pela instituição de caridade britânica Independent Age, até é mais provável que esta faixa etária o faça mais frequentemente.
O estudo analisou 2 mil indivíduos com mais de 65 anos, e registou que 52% dessas pessoas achavam que não faziam sexo suficiente e que gostariam de ter mais relações sexuais.
Casal faz ensaio fotográfico nus |
Já acima dos 75 anos, um em cada 10 inquiridos revelou ter mais do que um parceiro sexual.
Segundo Lucy Harmer, diretora da instituição Independent Age, a população mais idosa namora e sai mais do que nunca. “A idade não é nenhuma barreira para se ter uma vida sexual ativa, e geralmente as pessoas mais velhas são mais sexuais do que imaginamos”, diz.
“Relações de cariz mais intimo são muito importantes com o avançar da idade. Este tipo de relacionamentos próximos pode conferir apoio emocional, evitar a solidão e sentimentos de abandono, contribuindo para a atenuação de estados de tristeza extrema e até de depressão. Pessoas que se sentem melhor, também tendem a ser mais resilientes e a viver mais”, sublinha Harmer.
Um estudo anterior, promovido pelo site de encontros Score. Match’s Singles in America já tinha sugerido que de facto a vida sexual melhora a partir dos 60 anos. Divulgando, na altura, que de um grupo de cinco mil pessoas analisadas, as mulheres solteiras defendiam, em média, que o pico da sua vida sexual tinha sido aos 66 anos, enquanto os homens afirmaram que para eles foi aos 64 anos.
A Independent Age alerta ainda a população mais idosa para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis. “Desde os anos 90 que se regista um aumento de doenças como a clamídia, a gonorreia e sem falar do HIV, entre os mais velhos. É necessário promover a educação sexual entre esta faixa etária e a comunidade médica têm que colocar os preconceitos, que restam, de lado, e informar estas pessoas sobre os riscos que correm e como podem desfrutar de uma vida sexual prazerosa, segura e feliz”, alerta Lucy Harmer.
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