A bigorna
é usada para moldar e fabricar ferramentas, facas, grades e inúmeros objetos,
aquecendo-se o ferro forjado até atingir o nível de calor denominado rubro, no
qual o metal fica bastante elástico e pode ser trabalhado com pancadas fortes e
constantes de diversos tipos de martelo.
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Passar
pela bigorna dói, exige desconforto. Ser derretido como um ferro velho e
moldado como novo é um processo lento. Entretanto, para que sejam completamente
removidas as cicatrizes, as rachaduras e as impurezas, é preciso que o metal
continue na bigorna o tempo necessário. Quanto maiores as imperfeições, maior é
o tempo na bigorna.
Mas “com
passar do tempo, uma mudança ocorre: o que não tinha corte se torna afiado; o
que era torto, fica reto; o fraco ganha resistência; o inútil passa a ter
valor.”
A hora da
bigorna pode ser uma doença, a morte de um ente querido, a separação, a
dificuldade financeira. Você pode estar passando pela bigorna. Eu estou. Mas a
enfrentamos com fé. Não adianta fugir. Seria como tentar fugir de Deus.
O ferreiro
Deus só concluirá seu trabalho quando a ferramenta estiver perfeita para uso. O
último estágio da preparação só chega quando Ele percebe que a ferramenta não
possui mais rachaduras. Então, Ele a mergulha na água fria, que é o refrigério
por ele mesmo providenciado.
Após o
refrigério, a ferramenta chega à conclusão de que é preferível passar na
bigorna, a estar totalmente esquecida, jogada num canto e imprestável para seu
Mestre. Mas enquanto se passa na bigorna, é preciso visualizar o resultado
futuro com os olhos da fé. Foi assim que Jesus, Pedro, Davi, Elias, Paulo...
suportaram a bigorna até o fim.
Certamente,
a bigorna é necessária para aqueles que se dispõem a ser uma ferramenta útil na
obra de Deus.
“Se Deus
colocar você na sua bigorna, agradeça. Isso significa que ele acha que ainda
vale a pena remodelar você.” (Max Lucado)
Fonte: www.elbemcesar.com
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